Open House 2021

O evento Open House Lisboa celebra a sua 10ª edição e, em 2021, abre portas a todo um novo território: Almada.

Em 2021, o rio Tejo é o centro do Open House

Pela primeira vez, a experiência da arquitectura faz-se em conjunto nas cidades de Lisboa e Almada.
Conhecido por abrir portas de casas e apartamentos privados, de reservas ou áreas técnicas de museus e teatros, entre outros edifícios contemporâneos com utilidades várias, o Open House Lisboa abre em 2021 portas a todo um novo território: Almada. Com 71 km² de extensão, Almada estreia-se na rota deste fim-de-semana único de celebração da arquitectura, através de um protocolo assinado entre a Trienal de Lisboa e a Câmara Municipal de Almada.

Com o rio Tejo a unir as duas cidades, o Open House Lisboa celebra a sua 10ª edição e aposta numa expansão territorial que junta as duas margens do rio num evento acessível que chega ao grande público. Agendado para o fim-de-semana de 25 e 26 de Setembro 2021, a motivação para esta extensão está alicerçada no interesse em diversificar e alargar o roteiro de espaços para dar a conhecer as peculiaridades das obras arquitectónicas deste município conjuntamente com as da cidade de Lisboa. 

A Baldios é o colectivo de arquitectura paisagista seleccionado para comissariar a edição de 2021 que tem como fio condutor as linhas de água das duas áreas urbanas. Uma proposta que vem sublinhar o papel do rio Tejo e todo o seu subjacente potencial de prolongamento de cidade, sendo a primeira vez que o roteiro é desenhado por quem opera em arquitectura paisagista.

Os Caminhos da Água.
O Open House 2021 atravessa o rio para a outra margem e estende-se até Almada. Do Tejo e das linhas de águas que nele desaguam nasce o fio condutor do roteiro desta edição centrada na leitura das cidades enquanto paisagens modeladas a partir de um elemento natural.

Inspire-se e embarque numa expedição à arquitectura urbana pelos Caminhos da Água, explorando os percursos ancestrais de ligação entre as cidades e o rio que se sedimentaram ao longo das encostas e vales. Em Lisboa, estes caminhos revelam uma topografia profundamente humanizada que deu origem a terraços, muros, edifícios, jardins, aterros e encanamentos. Em Almada são praias, angras, cais e infra-estruturas industriais que rematam os vales curtos e encaixados, a contemplar Lisboa e o rio como elementos de uma Paisagem Comum. Sigamos a Água!

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