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Exposições

Comemorações 150 Anos Carris

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A Carris celebra 150 anos, no dia 18 de setembro e para assinalar os seus 150 anos, vão realizar-se um conjunto de iniciativas.

Entrada Livre

Detalhes

A Carris celebra 150 anos, no dia 18 de setembro.

Ao longo destes 150 anos a Carris evoluiu para acompanhar as transformações da cidade e a vida dos lisboetas.

Para assinalar os seus 150 anos, a CARRIS vai realizar um conjunto de iniciativas, entre as quais se destaca a instalação da obra de arte pública do artista Bordalo II num elétrico antigo, “Lighted Crows 2022”, que estará em exposição no Terreiro do Paço, a partir do dia 16 de setembro, a partir das 21h.

No dia 17 de setembro vai realizar o “Desfile dos Clássicos do Museu da Carris”, às 11h e às 16h.

Este desfile anual, que faz parte da tradição da cidade, ligará o Museu da Carris, em Alcântara, à Praça da Figueira, onde atuará ainda a Banda da Carris.

Também na Praça da Figueira, será inaugurada uma exposição de 15 painéis, ilustrativa da história e da evolução da Carris e do seu contributo para a cidade de Lisboa.

 

 


Lisboa: há 150 anos sobre Carris


Conhecida como a cidade das sete colinas, em Lisboa há muito para ver e descobrir. A melhor forma de o fazer é a pé ou de transportes públicos. Seja para quem está de visita ou para facilitar as deslocações de quem nela vive, a capital oferece uma rede de transportes de outras épocas, mas que se perpetuaram até aos dias de hoje, tornando-se, inclusivamente, ex-libris. Falamos dos elétricos e dos ascensores que diariamente transportam centenas de pessoas por todos os recantos de Lisboa.

A Companhia dos Carris de Ferro de Lisboa, hoje conhecida como Carris, foi fundada há 150 anos e tinha como objetivo, à época (1872), implementar um sistema de transporte com carruagens movidas por tração animal que se deslocavam sobre carris. Em 1873, foi inaugurada a primeira linha de “americanos”, nome dado a este meio de transporte que já existia nos Estados Unidos.

Com a chegada do século XX, a tração animal foi substituída por um sistema elétrico. O primeiro trajeto foi feito entre Santa Apolónia e Santos e nos anos seguintes foram desenvolvidas mais linhas.

Hoje em dia, esta rede percorre 31 quilómetros diariamente, passando por áreas residenciais e pontos turísticos. São destes percursos exemplo, a carreira 12E que contorna o Castelo de São Jorge e para junto de vários miradouros, como o das Portas do Sol ou o de Santa Luzia. Vai da Mouraria a Alfama, passa ainda pela Sé de Lisboa e termina viagem no Martim Moniz. A carreira 15E, a mais antiga e atualmente a mais moderna que faz um percurso pela zona ribeirinha. Passa pela Praça do Comércio, por Santos, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos e leva os passageiros até ao Aquário Vasco da Gama.  O elétrico 18E transporta passageiros do Cais do Sodré até ao alto da Ajuda, passando pelo Museu do Tesouro Real no Palácio da Ajuda. Reaberto o seu percurso em 2018, o 24E inicia a viagem no Bairro Alto, passa pelo Príncipe Real, pelas Amoreiras e termina em Campolide. Já o 25E tem início na Praça da Figueira, no Rossio, passa pela Basílica da Estrela e segue caminho até Campo de Ourique.

Mas não só é só de elétrico que se viaja em Lisboa. Foi também no final do século XIX que se criou o primeiro dos três ascensores que, ainda hoje, ajudam a subir as colinas de Lisboa. O ascensor do Lavra, que sobe a colina de Sant’Ana, funciona desde 1884 e transporta passageiros do Largo da Anunciada ao Jardim do Torel. Percorre 188 metros a uma inclinação de 22%. O ascensor da Glória foi inaugurado um ano depois e faz a ligação entre a Praça dos Restauradores e o Miradouro de São Pedro de Alcântara.  Percorre os 265 metros da íngreme calçada que lhe dá o nome. Por fim, foi criado, em 1892, o ascensor que liga a Rua de São Paulo ao Largo do Calhariz para alcançar a colina de Santa Catarina.

A juntar aos ascensores, há o turístico elevador de Santa Justa, que une a Rua do Ouro ao Largo do Carmo. As suas cabines em madeira sobem e descem numa torre metálica, da autoria de Raoul Mesnier du Ponsard, um engenheiro português de origem francesa, que atinge os 45 metros de altura. Tal como os ascensores, o elevador foi classificado como monumento nacional e no topo oferece uma das mais bonitas vistas panorâmicas sobre Lisboa.

Entre ruas e calçadas, topos e bases de colinas, há muito para ver e o melhor é descobrir por si.

Praça do Comércio (Terreiro do Paço)

Praça do Comércio, 1100-148, Lisboa

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Museu da Carris

Rua Primeiro de Maio 101 1300-472 Lisboa

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