Mais luz, menos massa.
Até 2050, prevê-se que a população mundial cresça em mais de dois mil milhões e meio de pessoas, aumentando os recursos necessários para o funcionamento das cidades e para a melhoria da condição humana, com um impacto sobre o fluxo material e energético da cidade contemporânea.

Trata-se também de uma oportunidade única para se envolver na renovação dos sistemas urbanos, na produção arquitetónica e em cidades com baixas emissões de carbono e socialmente justas, que possam aumentar a biosfera. Mais leve: mais fotossíntese.

Como inovar?
Como agir quando a magnitude das atividades humanas transformou as estruturas materiais que habitamos num sistema auto-organizado, onde somos apenas um componente de uma dinâmica complexa e turbulenta, e não o principal motor?

As atuais respostas às difíceis questões de como manter a habitabilidade do nosso planeta são todas logísticas, aceleram as noções de design e inovação e adicionam tecnologia à tecnosfera. No entanto, os passos para transformar as cidades contemporâneas em espaços sustentáveis são amplamente conhecidos. Porém, não estão enraizados ou articulados com a produção cultural.

Como tornar as cidades mais leves?

Trienal de Arquitectura de Lisboa