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Lisboa celebra o 25 de Abril de 1974

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Lisboa celebra o 25 de Abril de 1974 com um vasto programa de iniciativas que celebram esta data emblemática.

Entrada Livre

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Abril é aqui conhecido como o mês da liberdade.
Em 1974, no dia 25 de Abril, um grupo de militares levou a cabo uma revolução, a revolução dos Cravos, como é conhecida, que pôs fim ao regime ditatorial e impôs a democracia no País.
Este dia é feriado nacional, o "Dia da Liberdade".

Lisboa foi palco a maioria dos acontecimentos, sendo possível passear e visitar diversos espaços que testemunharam esse momento.

A revolução teve início na noite de 24 de abril nas instalações do Quartel da Pontinha, onde os militares comandaram todas as operações da Revolução até ao dia 26. Este local está hoje aberto ao público para visitas, mantendo a sala de operações intacta desde então.

Foi aos microfones da rádio Emissores Associados de Lisboa, cujo prédio ainda se encontra na Avenida Elias Garcia, que o grupo de militares comunicou o início da operação, através da transmissão de uma das músicas chave – “E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho. A senha seguinte que confirmava o avançar da Revolução foi passada na Rádio Renascença, à data com estúdios na Rua do Capelo, com a canção de Zeca Afonso “Grândola, Vila Morena”, que então estava censurada.

É já na manhã de 25 de abril que o grupo de militares comandados pelo capitão Salgueiro Maia chega a Lisboa, vindo de Santarém, para ocupar o Terreiro do Paço. Porém, antes de chegar a esta icónica praça, desde há séculos um símbolo histórico do poder político, que, na Rua do Arsenal e na Avenida Ribeira das Naus, encontram resistência por parte dos apoiantes do regime.

Após momentos de tensão e de negociação, os militares ocupam a Praça do Comércio, uma das maiores da Europa e cujos edifícios que a contornam são ainda hoje ocupados por alguns departamentos governamentais, como ministérios, e o Supremo Tribunal de Justiça. 

Também a ponte sobre o Tejo foi palco de ações neste dia, tendo sido ocupada pelas tropas da Revolução para impedir que o exército pró-regime pudesse retaliar. Ainda hoje uma das mais importantes ligações entre as 2 margens do rio um ícone de Lisboa, foi renomeada como Ponte 25 de Abril no quinto aniversário do movimento que proporcionou ao país a democracia

Tomados os ministérios que se encontravam no Terreiro do Paço, o movimento revolucionário segue para o Quartel do Carmo, onde se encontrava o então chefe do governo, Marcello Caetano.

O Quartel do Carmo é um antigo convento da Ordem dos Carmelitas e a sua igreja gótica, pela sua grandeza e monumentalidade, chegou a concorrer com a própria Sé de Lisboa. O monumento ficou em ruínas devido ao terramoto de 1755, não tendo sido reconstruído e permanecendo até ao momento como um dos principais testemunhos da catástrofe. A área não afetada é atualmente a sede Comando Geral da Guarda Nacional Republicana, tendo sido aí que, em 1974, se refugiou o então Chefe de Estado que se rendeu no final do dia.

Este dia marcou um ponto de viragem na História de Portugal. 
A Revolução dos Cravos é festejada com diversas iniciativas em Lisboa. 

Praça do Comércio (Terreiro do Paço)

Praça do Comércio, 1100-148, Lisboa

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Paços do Concelho (Lisboa)

Praça do Município, 1149-014, Lisboa

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