Lisboa Centro

A Casa Fernando Pessoa é a casa que foi habitada pelo escritor nos últimos 15 anos de vida. Tem uma nova exposição de longa duração sobre Pessoa: a coleção está agora disposta em três pisos, de forma a acompanhar e envolver o visitante desde o primeiro registo escrito que se conhece de Pessoa aos 6 anos, até chegar à última frase que redigiu na véspera da sua morte.  

É um lugar de literatura que cruza memória, criação literária e leitura.

Em 2021, a Casa Fernando Pessoa foi distinguida pela Associação Portuguesa de Museologia com o Prémio de Melhor Museu Português.

 

Em 1932, o médico oftalmologista e colecionador de arte, António Anastácio Gonçalves (1888-1965), adquiriu esta casa, Prémio Valmor em 1905 e antigo Atelier do pintor José Malhoa, com o fim de aqui reunir um importante espólio para o legar ao Estado, no qual se integram os mais diversos objetos, com realce para a pintura naturalista portuguesa do século XIX, e um acervo de artes decorativas, de onde se destaca uma coleção de porcelana chinesa.

A casa-museu apresenta ao visitante as suas coleções de uma forma acolhedora, valorizando a ambiência quotidiana de uma casa que também é museu.

Além da apresentação, estudo e conservação da coleção permanente, realizam-se visitas orientadas temáticas e ateliers de expressão artística, numa linha de aprendizagem pela arte ao longo da vida.

Apresentam-se concertos de entrada gratuita, colóquios e conferências.

A Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva foi criada para estudar e difundir a obra de Vieira da Silva uma das maiores artistas plásticas do século XX, assim como a do seu marido, Arpad Szenes. Baseando-se no objectivo de enquadrar histórica e esteticamente a produção dos dois artistas, a Fundação apresenta, regularmente, exposições temporárias de outros artistas, nacionais e internacionais, que com eles conviveram ou partilharam afinidades artísticas. A programação, no museu, mas também na organização ou participação de exposições no estrangeiro e em Portugal, tem por objectivo situar a obra de Arpad Szenes e de Vieira da Silva no panorama da arte nacional e internacional.

Instalado desde 1911, ano da sua fundação, no espaço do convento de São Francisco da Cidade, conjunto seriamente afetado pelo terramoto de 1755, o atual Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado foi, após o incêndio que em 1988 afetou a zona, reinaugurado em 1994 sob projeto de renovação e ampliação do arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte.

O MNAC constitui-se como de visita obrigatória para o conhecimento e fruição da arte portuguesa romântica, naturalista, moderna e contemporânea integrando as obras seminais dos principais movimentos desde a segunda metade do século XIX até à atualidade.

O programa de exposições assume grande relevância no conjunto das atividades do museu, que inclui ainda visitas guiadas, conferências, seminários, concertos, a par de um trabalho pedagógico desenvolvido pelo serviço educativo.

A sua vasta coleção integra objetos de raro valor artístico, antropológico e científico, apresentando um percurso, onde cada civilização é retratada sob uma narrativa de combate à doença e procura da cura e alívio da dor, desde os primeiros vestígios de vida na terra, até aos dias de hoje, passando por culturas e civilizações tão distintas no tempo e no espaço como a Mesopotâmia, o Egipto, a Grécia, Roma, os Incas, os Astecas, o Islão, a África, o Tibete, a China, o Japão, entre outras.

Desde um sarcófago egípcio onde eram depositadas esperanças numa vida eterna, ao fato de médico da peste negra, enquanto símbolo da luta contra uma das maiores pandemias da história, são distintos os objetos que hoje integram a coleção do Museu da Farmácia, em Lisboa.

Uma viagem que, embora tenha o seu início na pré-história, ainda hoje está a ser construída sobre os testemunhos que agora nos chegam do “futuro”, como são exemplo as farmácias portáteis e estojo de primeiros socorros utilizados por astronautas da NASA, a bordo do Space Shuttle Endeavour.