Ensemble Darcos

Quando se comemoram ainda os 250 anos do nascimento de Beethoven, o Ensemble Darcos regressa aos quartetos de cordas do grande compositor alemão.

 

São obras que ocupam na sua produção um lugar especial, com grande significado histórico por espelharem inseparavelmente tanto a evolução criadora de Beethoven como do próprio género musical.

Foi nos quartetos de cordas que Beethoven travou a sua batalha mais notória contra as convenções musicais, dedicando-se a este género camerístico em três fases distintas.

O quarteto de cordas n.º 6 op. 18 faz parte da primeira fase. É dedicado ao príncipe Joseph Franz von Lobkowitz, aristocrata da Boémia, entusiasta e patrono da música e das artes que, segundo Razumovski, embaixador da Rússia em Viena, tocava de manhã à noite e gastava fortunas com músicos.

Tem a sua ênfase e subtítulo no quarto andamento, Malinconia. Melancólico no início e evocação de baile no final, «deve tratar-se com a maior delicadeza», nas palavras do compositor.

O segundo quarteto deste concerto, n.º 7 op. 59, dedicado a Razumovski, pertence já a uma segunda fase. Com a primeira audição pública em 1809, foi considerado «uma farsa má de maluco, uma música de forja». Beethoven explicou aos críticos: «não é para vós, é para os tempos por vir.»

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